segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Um mês de existência...
Pois é minha gente, o nosso blogue fez ontem 1 mês de existência... com um balanço muito positivo graças a vocês todos, os que lêem assiduamente, os que comentam, os que passam e dão uma vista e olhos ou até mesmo os que só vieram uma vez, senão vejam:
...durante este mês:
- 26 posts (27 com este :))
- 76 visitas (desde o dia 17 de Fev)
- 28 comentários
(...)
o que para um início não está nada mal... mas temos que continuar... nós a "arrotar posts de pescada" :) e vocês a visitarem e comentarem...
Espero que tenham gostado do que viram até aqui e que daqui para a frente seja ainda melhor!
PS-Já que estou numa de felicitações, deixo aqui um beijinho muito grande de Parabéns à minha colega de blogue que já conseguiu arranjar emprego (no meio desta crise toda, olhem que não é fácil! :))
Quero deixar também um desejo de bom CARNAVAL a todos os que passam.
por Ângela
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
ABC dos animais (letra I)
O Inhambu-xororó é uma ave que habita na beira de matas e nos cerrados brasileiros.
Possui o corpo castanho-avermelhado, com parte do dorso, ventre e barriga acinzentados.
É mais facilmente escutado do que visto. O nome indígena Inhambu significa “o que sai com estrondo”. Só voa em último caso. Na aproximação de qualquer perigo, imediatamente se imobiliza e se mantém aninhado. Se não for percebido a tempo, pode assustar uma pessoa que se aproxime muito, ao iniciar o seu vôo de fuga.
O canto mais característico do inhambu-xororó é relativamente longo. Inicia-se com uma série de pios simples e espaçados, os quais são emitidos cada vez mais próximos, rápidos e altos, até chegar aos últimos três ou quatro, emitidos juntos e com o último em tom mais baixo e longo. Algumas vezes emitem só o final do canto. Na época reprodutiva cantam o dia todo, enquanto fora desse período cantam no amanhecer e no escurecer do dia.
É o macho que sai com os filhotes nas primeiras 24 horas após a eclosão dos 3 ou 4 ovos do ninho. Os filhotes são pequenas bolas escuras de penas, rapidamente escondidos pelo macho sob as asas entreabertas, ao menor sinal de perigo.
Ave esquisita, não?
por Ângela
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
"Carnaval do Arlequim"
de Joan Miró
Origem do Carnaval:
"Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia. A comemoração carnavalesca data do início da colonização, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos mais tarde, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.Foi, portanto, graças a Portugal que o entrudo desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, em 1641. O termo, derivado do latim "introitus" significava "entrada", "começo", nome com o qual a Igreja denominava o começo das solenidades da Quaresma. No entanto, as festividades do entrudo já existiam bem antes do Cristianismo, eram comemoradas na mesma época do ano e serviam para celebrar o início da primavera. Com o advento da Era Cristã e a supremacia da Igreja Católica, passou a fazer parte do calendário religioso, indo do Sábado Gordo à Quarta-feira de Cinzas.Tanto em Portugal, como no Brasil, o Carnaval não se assemelhava de forma alguma aos festejos da Itália Renascentista; era uma brincadeira de rua muitas vezes violenta, onde se cometia todo tipo de abusos e atrocidades. Era comum os escravos molharem-se uns aos outros, usando ovos, farinha de trigo, polvilho, cal, goma , laranja podre, restos de comida, enquanto as famílias brancas divertiam-se em suas casas derramando baldes de água suja em passantes desavisados, "num clima de quebra consentida de extrema rigidez da família patriarcal".Foi esse Carnaval mais ou menos selvagem que desembarcou no Brasil com as primeiras caravelas portuguesas e os primeiros foliões.Com o passar do tempo e devido a insistentes protestos, o entrudo civilizou-se, adquiriu maior graça e leveza, substituindo as substâncias nitidamente grosseiras por outras menos comprometedoras, como os limões de cheiro (pequenas esferas de cera cheias de água perfumada) ou como os frascos de borracha ou bisnagas cheias de vinho, vinagre ou groselha. Estas últimas foram as precursoras dos lança-perfumes introduzidos em 1885. No tocante à música, tudo ainda era muito precário; o entrudo não possuía um ritmo ou melodia que o simbolizasse. Apenas a partir da primeira metade do século XIX, com a chegada dos bailes de máscaras nos moldes europeus, foi que se pôde notar um desenvolvimento musical mais sofisticado..."
"Antologia Musical Popular Brasileira – As Marchinhas de Carnaval" Roberto Lapiccirella
Por Joana
uma frase inteligente...
(um macaco americano depois de se embebedar com brandy nunca mais volta a bebê-lo, neste sentido é muito mais sensato do que a maioria dos homens).
Charles Darwin
... em Homenagem a Charles Darwin (comemoração dos 200 anos do seu nascimento e 150 anos da publicação da "Origem das Espécies" - 12 fev)
por Ângela
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Rubik 360 já chegou!
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
XXIXª Feira do Fumeiro - Vinhais de 5 a 8 de Fevereiro
“Quando a ousadia é merecida e se procuram milagres perfeitos, é a hora de desfraldar a bandeira da vtória, ferrar o galho em sonhos de princesas encantadas, desenferrujar e afiar os gumes dentários, excomungar dietas e reclamar: Cascas com butelo!!!”
In “Crónicas Comestíveis”, António Monteiro
Mais uma sugestão para o fim de semana
"A festa de Babette"
Para escapar á repressão de Paris de 1871, Babette desembarca na costa selvagem da Dinamarca no meio de uma tempestade. Na pequena aldeia de Jutland ela procura duas irmãs Martina e Philippa, senhoras muito puritanas filhas do pastor da região. Papin um antigo cantor de ópera professor de Philippa recomenda Babette e pede ás duas irmãs para a acolherem. Por sua vez as mesmas pedem-lhe para trabalhar como criada tendo apenas um quarto para morar e em pouco tempo se integra na comunidade protestante.
Quatorze anos depois ela ganha 10.000 francos na lotaria o que lhe vai permitir voltar á sua pátria, no entanto muda de ideias e resolve gastar todo o seu dinheiro num jantar tipicamente francês a fim de comemorar o centenário de nascimento do falecido pastor, mesmo que tenha que passar o resto dos dias como criada das 2 irmãs. Os 12 convidados mesmo vivendo em Jutland e sendo simples não conheciam nada da cozinha francesa muito menos dos pratos sofisticados do Café Anglais onde Babette trabalhara como cozinheira. E através de um jantar e dos seus paladares, Babette faz com que os habitantes nunca mais se esqueçam daquele momento.
Um filme sobre o prazer do alimento e naturalmente sobre amor, sacrifício e fé. O filme está repleto de simbolismos cristãos, o banquete é uma alusão á “Última Ceia”, onde se sentam á mesa o mesmo número que os apóstolos. Babette aparece como uma imagem de Cristo, onde chega pobre á aldeia e no final presenteia todos com um banquete. E Por fim o prato principal chama-se: Codorna no Sarcófago”: Codorna significa “maná” (alimento espiritual de origem divina que consola a alma) ; e Sarcófago , palavra vinda do latim “sarcophagus”, que significa “aquele que come carne”, sendo desta forma o prato principal uma alusão ás palavras de Cristo: “eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão, viverá para sempre. E o pão que eu vou dar é a minha própria carne, para que o mundo tenha vida”. (João 6, 51)
Bom Filme! Boas reflexões!
Por Joana
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
O charme felino
Os animais foram imperfeitos,
compridos de rabo, tristes de cabeça.
Pouco a pouco se foram compondo,
fazendo-se paisagem, adquirindo pintas, graça, vôo.
O gato,
só o gato apareceu completo e orgulhoso:
nasceu completamente terminado, anda sozinho e sabe o que quer.
O homem quer ser peixe e pássaro,
a serpente quisera ter asas,
o cachorro é um leão desorientado, o engenheiro quer ser poeta, a mosca estuda para andorinha, o poeta trata de imitar a mosca,
mas o gato quer ser só gato
e todo gato é gato do bigode ao rabo,
do pressentimento à ratazana viva,
da noite até os seus olhos de ouro.
Não há unidade como ele,
não tem a lua nem a flor tal contextura: é uma coisa só como o sol ou o topázio,
e a elástica linha em seu contorno firme e sutil é como a linha da proa de uma nave.
Os seus olhos amarelos deixaram uma só ranhura para jogar as moedas da noite.
Oh pequeno imperador sem orbe,
conquistador sem pátria mínimo tigre de salão,
nupcial sultão do céu das telhas eróticas,
o vento do amor na intempérie reclamas quando passas e pousas quatro pés delicados no solo, cheirando, desconfiando de todo o terrestre, porque tudo é imundo para o imaculado pé do gato.
Oh fera independente da casa,
arrogante vestígio da noite,
preguiçoso,
ginástico e alheio,
profundíssimo gato,
polícia secreta dos quartos,
insígnia de um desaparecido veludo,
certamente não há enigma na tua maneira, talvez não sejas mistério,
todo o mundo sabe de ti e pertence ao habitante menos misterioso,
talvez todos acreditem, todos se acreditem donos, proprietários, tios de gatos, companheiros, colegas, discípulos ou amigos do seu gato.
Eu não.
Eu não subscrevo.
Eu não conheço o gato.
Tudo sei, a vida e seu arquipélago, o mar e a cidade incalculável, a botânica, o gineceu com os seus extravios, o pôr e o menos da matemática, os funis vulcânicos do mundo, a casaca irreal do crocodilo, a bondade ignorada do bombeiro, o atavismo azul do sacerdote,
mas não posso decifrar um gato.
Minha razão resvalou na sua indiferença,
os seus olhos têm números de ouro.
Pablo Neruda
Dedicado a um gato especial, que também me faz ver a vida com outros olhos! :-)
Por Joana
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
um amigo...
"Ter um amigo é maravilhoso
Ser amigo de alguém ainda é melhor
É como acordar e sentir o sol a brilhar
Um amigo é alguém com quem se está bem
Mas um amigo é muito mais do que isso!É alguém que pensa em ti
quando não estás aqui
Alguém que bate com os dedos na madeira
quando tu tens de fazer coisas difíceis
Nunca se está realmente só
quando se tem um amigo
Um amigo ouve o que tu dizes
e tenta compreender o que tu não sabes dizer
Mas um amigo não está sempre de acordo contigo
Um amigo contradiz-te
e obriga-te a pensar honestamente
Um amigo gosta de ti
mesmo que faças asneiras
Um amigo ensina-te
a gostar de coisas novas
Não terias imaginado essas coisas
se estivesses sozinho
Amigo é uma palavra bonita
É quase a melhor palavra!
Um amigo é alguém
Que tem sempre tempo para ti
quando apareces.
Toda a gente pode ter um amigo
Mas não vivas tão apressado
que nem vejas
Que há alguém que quer ser teu amigo
Um amigo é alguém
que é para ti uma festa
alguém que pensa em ti
e te ouve
e te ajuda a saber o que tu és
Alguém que te ajuda a descobrir as coisas
alguém que está contigo e não tem pressas.
Alguém em quem tu podes acreditar!
Quem é o teu amigo?"
Gostaram? Eu adoro este livro... de vez em quando ainda vou à estante buscá-lo para o ler pela milionésima vez! :)
Para todos os meus amigos deixo um grande beijinho e um muito obrigada por existirem!!!!
por Ângela
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Ecologia como tás?
Consumir menos energia (desligue as luzes quando não precisa, vista uma camisola em vez de ligar o aquecimento, seque a roupa ao sol em vez de utilizar a máquina de secar...).
Utilize os transportes públicos, dê uso á sua bicicleta e ande a pé.
Produza menos lixo (use o papel dos dois lados, leve os seus sacos para as compras, evite produtos embalados, conserte em vez de substituir, recicle...).
Para ter uma ideia do que acontece no nosso planeta, consulte: http://www.storyofstuff.com
Por Joana